A retomada das aulas nas escolas estaduais, municipais e particulares teve início no dia 02 de outubro na cidade de São Paulo, com capacidade de até 100% dos alunos em regime presencial. No entanto, para funcionar com a capacidade máxima, as unidades tiveram que garantir o distanciamento mínimo de 1 metro entre as carteiras com o uso de máscaras obrigatório por parte de estudantes e funcionários. A exceção é das creches públicas e privadas, que atendem crianças de zero a 3 anos, e sua capacidade é de no máximo 60% dos alunos atendidos diariamente.
Por conta do atual cenário, as instituições de ensino da cidade tiveram que se organizar em relação à ida dos alunos para a escola, com algumas optando também por exercer o ensino a distância. Dessa maneira, cada instituição deverá prosseguir conforme suas necessidades e capacidades, adequando um novo normal nas suas vidas e na dos estudantes, consequentemente seguindo as orientações de prevenção da OMS (Organização Mundial de Saúde).
Diante das diversas modalidades de ensino, a rede estadual de educação voltou a oferecer 100% das aulas presenciais para cerca de 3,5 milhões de estudantes, que foram orientados a utilizar máscaras e álcool em gel sempre que estivessem em ambiente escolar. Na rede municipal, a volta às aulas foi dada como facultativa, sendo opcional a volta presencial e ficando a critério dos pais ou responsáveis o retorno. Já nas escolas particulares, foi adquirida a volta parcial, promovendo um revezamento semanal e tornando as aulas semipresenciais para os estudantes.
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Adaptação ao “novo normal”
A sociedade em geral ainda está aprendendo a lidar com os efeitos da pandemia, e o retorno das aulas nas escolas é um momento de grande ansiedade e expectativa na vida de todas as pessoas, alunos, pais, professores e membros da escola. Dessa maneira, as competências socioemocionais ganharam ainda mais atenção e os cuidados com a saúde mental de cada aluno são essenciais nesse retorno.
No geral, o “novo normal” é repleto de mudanças na forma de consumo, no acesso à informação, na economia, nas relações interpessoais e, principalmente, no aprendizado. Tais mudanças são absorvidas primeiramente pelos pais, que possuem grande responsabilidade no momento de decidir se o filho vai frequentar a escola. Além disso, caso os pais decidam que o filho poderá ir à escola, é de suma importância que estes orientem e ajudem em relação aos cuidados que precisam ser tomados. Além dos pais, os professores e responsáveis na participação escolar desses alunos assumem a responsabilidade de ensinar e frequentemente lembrar do uso correto das máscaras.
Assim, uma nova rotina será instalada e compreendida por ambas as partes nesse novo processo de adaptação. Esse “novo normal” pode ser adquirido por algumas escolas em relação ao ensino à distância e a redução dos alunos presenciais, no qual poderão se acostumar com esse estilo de ensino e optar em continuar neste, visto que a imunização completa ainda não foi atingida.
Saúde Mental e Prevenção
Diante desse cenário, a saúde mental dos alunos e envolvidos no ambiente escolar foi significativamente afetada e ainda reflete nas suas respectivas vidas. Com isso, é preciso que algumas medidas sejam tomadas para que o retorno das aulas não afete o comportamento dos alunos.
Em cada segmento e modalidade de ensino, é necessário um tipo de abordagem, levando em conta as características de idade de cada aluno. A inteligência emocional pode ser aplicada em cada período escolar para facilitar esse processo de adaptação, retomando aos poucos a confiança desses alunos, como:
Ensino Fundamental (estimular a conscientização a respeito de saúde e segurança, através de conversas e atividades educativas).
Ensino Médio (Preparar para assumir o comando de suas expectativas e gerenciar as incertezas).
É fundamental que a família promova o acolhimento do jovem e entenda, nesse período, quais são as necessidades e frustrações que seus filhos estão tendo nessa retomada no ensino.
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A retomada das aulas presenciais caracteriza-se como uma grande esperança para todos os alunos que foram atingidos com a falta de estrutura durante esse período, visto que as escolas fecharam e os alunos não tiveram como assistir às aulas.
Além disso, o retorno às aulas presenciais desperta a expectativa de que os alunos possam voltar com dedicação nos estudos, de maneira mais atrativa e eficiente.
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